Na tela de Medidas, ao clicar na aba “Automáticas”, o traçado registrado é analisado em todas as derivações e são obtidos complexos médios, considerando-se apenas os batimentos válidos (são descartadas eventuais extra-sístoles e batimentos com artefatos).

Sobre os complexos médios, um algoritmo determina os pontos de medida dos segmentos (início e fim da onda P, início e fim do QRS, fim da onda T e o ponto representativo do nível da linha de base).

A determinação destes pontos é uma tarefa delicada e até mesmo Cardiologistas experientes podem divergir em suas avaliações. Para garantir que um programa apresente os melhores resultados, dentro da atual tecnologia, existe uma Norma Técnica internacional que determina especificamente as taxas de acerto e precisão adequadas para o algoritmo que executa as medidas automáticas, comparando sua precisão em relação a um conjunto padronizado de medidas feitas manualmente por um grupo de especialistas. O ECGPC foi testado e certificado por esta Norma (CEI-IEC-60601-2-51: Particular requirements for safety, including essential performance of recording and analysing single channel and multichannel electrocardiographs), apresentando um desempenho superior ao exigido por ela.

Ainda de acordo com esta mesma norma e dado que uma taxa de acerto de 100% é impossível, se os resultados não forem examinados e validados por um cardiologista, os valores encontrados pelo programa serão apresentados como valores sugeridos.

Em algumas situações (por exemplo em traçados de ECG com um nível excessivo de ruído ou com fortes arritmias) o algoritmo não terá condições de realizar medidas, parcial ou integralmente. As medidas que não puderem ser realizadas dentro dos critérios estabelecidos de precisão não serão apresentadas.

A validação dos valores por parte do profissional que estiver operando o programa, poderá ser pela aceitação dos resultados apresentados, pelo ajuste de alguns dos resultados, ou pela realização manual de todas as medidas, desprezando-se as sugestões automáticas.